Já estão criticando o Temer porque não há mulheres no ministério! Outros reclamam porque não tem nenhum mineiro! Daqui a pouco vão reclamar que não tem negro, não tem gay, não tem índio, não tem deficiente, não tem favelado, não tem pai-de-santo!
Pelamordedeus! Ministros devem ser escolhidos pela competência, pela capacidade, pelo compromisso com o país, sem que se leve em consideração a cor, o gênero, ou qualquer outra característica.
Mas será que não havia uma mulher com essas competências? perguntarão alguns. Há. Claro que há, mas não necessariamente com disposição de assumir essa batata quente agora. A senadora Ana Amélia mesmo, é um exemplo de mulher competente e aguerrida, mas prefiro vê-la atuando no Senado do que assumindo um ministério qualquer, sem verba e submetido a uma máquina burocrática que emperra qualquer ação efetiva. Ellen Gracie também foi convidada, mas declinou.
Participar do governo não é sinônimo de estar no Executivo. Hoje está ficando claro para os brasileiros que o governo se faz, ou se desfaz, muito mais no Congresso e muitas vezes no Judiciário.
Além disso, todos sabemos que esse governo é de transição. É preciso ter paciência e espírito de colaboração para sairmos do atoleiro em que o PT nos enfiou. Não será um governo perfeito, nenhum governo é perfeito. Não será provavelmente um governo ótimo. Talvez não seja nem mesmo um governo bom, talvez seja sofrível, mas será o governo possível agora. O importante é andarmos para frente e para cima, mesmo que seja devagar. O que não podemos, de modo algum, é retroceder.
sexta-feira, 13 de maio de 2016
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