sexta-feira, 20 de maio de 2016

Mamãe, eu quero mamar!

Na casa onde falta o pão, todos brigam e ninguém tem razão, diz a sabedoria popular. O Brasil está exatamente nessa situação! Não há dinheiro para fazer tudo. Escolhas difícies terão que ser feitas, mas, pelas manifestações até agora, ninguém quer perder um naco do seu quinhão.

São os artistas berrando daqui, os sindicalistas dali e por aí vai. É claro que os berros iniciais estão inflados de ideologia, como os "artistas" que foram protestar de "black tie" em Cannes. Mas outros gritos virão quando outros interesses forem contrariados.

Para resolver essa situação, todos teremos que ceder um pouco. Todos teremos nossos interesses particulares contrariados. É uma questão matemática. A conta não fecha e não há milagres. O dinheiro não surge do nada ou apenas pela vontade do governante, como a esquerda pensa. Dinheiro tem que ser produzido. A esquerda não tem muito essa noção porque normalmente não é muito afeita ao trabalho. Prefere viver às custas do Estado, como se o Estado produzisse alguma coisa. Do outro lado, quem trabalha, sabe o quanto as coisas custam.

Pois bem. Não vai adiantar ficar choramingando nessa atitude infantil, querendo continuar mamando eternamente na mesma chupeta. A hora é de desprendimento, renúncia, estoicismo e luta. É a hora de fazer aquilo que Kennedy propôs aos americanos, no seu discurso de posse: Don't ask what your country can do for you, but what you can do for your country (*).

Todos perderemos um pouco agora, para ganharmos mais na frente. Essa é a mensagem que Temer tem que levar ao povo no seu pronunciamento na segunda-feira. Mostrar a dura realidade e não fazer promessas falsas. O povo compreenderá.


(*) Não pergunte o que seu país pode fazer por você, mas o que você pode fazer pelo seu país.

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