segunda-feira, 14 de abril de 2014

Fiasco total

Ela era ministra das Minas e Energia. Tida como gerentona. "Vendida" ao Brasil como uma pessoa de pouca capacidade de articulação política, porém compensada por muita capacidade de gestão. 
Seu avalista era ninguém menos que Lula, o deus de Marta Suplício, o garanhão de Garanhuns, sindicalista papador de viuvinhas mais ou menos alegres e róseas secretárias, o sabe-tudo não-sabe-de-nada, o marco zero da história nacional. Tudo falso... deu no que deu. 
Falando em gestão: a maior empresa do Brasil, submetida a todo tipo de sangria, apresenta-se em estado crítico. A produção de petróleo apesar do pré-sal caiu pela primeira vez em 30 anos. A geração e a transmissão de energia elétrica encontra-se à beira do colapso e nós, indivíduos e empresas, sujeitos ao racionamento iminente. A produção de álcool de cana foi desbaratada pela política de preços irrealista e insustentável. A moeda se valoriza e o mercado de ações sobe somente quando as notícias dão conta da perda de popularidade da presidenta. Escândalos atrás de escândalos pipocam nos jornais envolvendo pessoas de todos os escalões do governo e dos partidos da base aliada.
E o mentor de tudo isso, o avalista mor, ainda tem a coragem de se propor ou aceitar que proponham seu nome como alternativa? Lula será alternativa à Dilma? Como assim? Não é ele o maior responsável por tudo isso a que a nação brasileira está submetida? Não foi ele o mágico que tirou da cartola uma incompetente para incensá-la a presidente? Pois agora a cobrança deve ser dirigida a ele. Como é que é, senhor Molusco, nos explique direitinho os critérios que nortearam a sua "brilhante" escolha. Como é que o poste que iria iluminar tudo, segundo suas palavras, acabou por nos deixar a todos na escuridão?!
É isso que a oposição tem que fazer: debitar a Lula os resultados desse fiasco total.

domingo, 13 de abril de 2014

Oposição light



Como mineiro admiro o que ele fez em Minas como governador, mas, na esfera nacional, penso que Aécio pode até sapatear no palco das candidaturas, mas não tem estofo para bater de frente com um partido aguerrido como o PT. 
O PT quer manter-se no poder a todo custo. E quer mais, quer a ditadura, a censura e o silêncio dos opositores. E para isso vão à luta com unhas, chifres, rabos e tridentes.
Aécio quer ser presidente, mas um presidente "light", moderninho, conciliador.
Até penso que a capacidade de conciliação seja uma virtude política, como foi por exemplo aquela praticada por seu avô, Tancredo, mas há hora e lugar para isso. Não se pode fazer política de conciliação com quem quer destruir o adversário. E, pior, no caso do PT, com quer destruir a própria arena democrática onde os adversários se enfrentam. Isso está demonstrado na prática por todos os regimes totalitários de esquerda ou de direita. Os demais partidos são eliminados e os "outros", os opositores,  são perseguidos à extinção. E quem for contra o partido único é contra a Pátria!!!
Para o embate com o PT precisamos de um político mais firme, de pulso mais forte, de temperamento mais aguerrido, capaz de dizer a verdade e dar o troco quando necessário.
Não percebo no momento uma figura assim liderando a oposição. Precisamos de um Carlos Lacerda, de um Brizola, não digo nas idéias, mas na capacidade de luta.  No PSDB, destaca-se pela luta incansável o Senador Álvaro Dias, mas, por artes da política, sequer é cogitado para uma disputa majoritária nacional.
Assim fica difícil. Qualquer manobra do Molusco acaba por "dar certo". Se Dilma está fazendo um péssimo governo, Lula, que a sacou do baú da desimportância política, indicou e apadrinhou, não tem culpa de nada, antes aparece como sendo ele mesmo uma possibilidade de salvação da pátria.
Se o líder da oposição não assumir desde já uma postura aguerrida, apontando o descalabro administrativo em que os governos Lula e Dilma nos colocaram e propondo soluções de curto e médio prazo, estaremos afundando ainda mais rapidamente no caos social e econômico.

terça-feira, 1 de abril de 2014

O país das maravilhas

Você entraria em um avião, se soubesse que o piloto nunca comandou um Boeing e que aprendeu a pilotar em um curso por correspondência e o máximo de experiência que ele tem é a de ter, um dia, voado em uma asa delta?

Pois, no Brasil, somos todos passageiros em um voo em que o piloto, ou melhor, a "pilota" está exatamente nessas condições. Tudo o que Dilma teve de experiência de gestão até ser alçada à presidência da República, foi a de dona de uma lojinha de bugigangas de 1,99, que faliu!
Podem dizer que antes disso, já tinha exercido a função de ministra das Minas e Energia e ministra da Casa Civil. Em ambos os casos, foi um desastre.

Como ministra das Minas e Energia, Dilma era a presidente do Conselho de Administração da Petrobras, o mesmo conselho que, com sua anuência, aprovou a compra da refinaria de Pasadena, o negócio bilionário mais mal contado da história deste país. E, como ministra da Casa Civil, deixou que sob suas barbas a sua secretária, a tal de Erenice Guerra, fizesse tráfico de influência dentro do palácio do Planalto.  Além disso, foi sob seu comando que se tentou montar um dossiê falso sobre despesas da dona Ruth Cardoso, o que Dilma posteriormente apelidou "banco de dados".

Esses não são propriamente belos exemplos de gestão. Isso está mais para atividade clandestina e, nessa área, sim, sabemos que Dilma tem bastante experiência. Afinal, a guerrilheira Estella, Patrícia, Marina, Wanda (seus vários codinomes) era quem geria as finanças da organização. VAR-Palmares. E, permanece até hoje não esclarecida a sua participação no roubo do cofre da amante do Adhemar de Barros. O que se sabe é que por causa das brigas pela divisão do dinheiro a organização cindiu-se em duas.

É com esse "curriculum vitae" que a pilota se apresenta aos pobres viajantes de terceira classe desse voo sem destino e sem rumo. Como diz o gato para Alice no país das maravilhas: "para quem não sabe onde quer ir, qualquer caminho serve."

domingo, 30 de março de 2014

Dose dupla é demais!

Dilma é uma incompetente que foi alçada a uma posição muito acima de suas capacidades. Além de incompetente é arrogante, o que só piora as coisas, pois ela não ouve ninguém, julga-se dona de uma sabedoria superior e gosta de exercer autoridade. Com isso vai tomando uma decisão errada atrás de outra e o resultado é o que se vê na bagunça econômica em que lançou o país. Nos quatros anos de seu governo a nossa moeda se desvalorizou pela metade, a inflação reapareceu com força, os juros voltaram aos patamares estratosféricos, a Petrobrás e a Eletrobrás perderam a metade do seu valor de mercado. 
A única coisa que ainda ajuda a manter alguma popularidade desse desgoverno é o fato de o desemprego AINDA estar baixo, mas isso é principalmete o efeito do decréscimo da taxa de crescimento populacional nos últimos 20 anos. Infelizmente, porém, a taxa de desemprego não demorará a subir, uma vez que as empresas secaram os investimentos.

Com a sua "sabedoria" inconteste, Dilma se julga com talento para reinventar o país. E tome marco regulatório disso e daquilo. O resultado é que o marco regulatório da produção de energia elétrica levou ao desinvestimento na área e a consequente ameaça de racionamento, apesar das negativas do "moreno". 
O marco regulatório da mineração levou as mineradoras a postergarem qualquer expansão que já não estivesse a caminho, por receio daquilo que possa ser gestado por essa legislação. Agora vem o marco regulatório da internet e seu indisfarçável viés controlador e autoritário. A mudança no modelo de exploração do Petróleo no pré-sal levou ao fiasco de vários leilões e à vendada melhor fatia até agora pelo preço mínimo.
E assim vamos, aos trancos e barrancos, nos aguentando até o final de 2014. Obviamente, ela quer a reeleição, mesmo que membros de seu próprio partido já não estejam tão entusiasmados assim. Uma dose de burrice, má fé e incompetência ainda aguentamos, mas dose dupla é demais.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Petrobrás: o esgoto

Paulo Francis já em 1997 acusava executivos da Petrobrás de enriquecimento ilícito e pregava a privatização dessa empresa como uma maneira de acabar com essa farra ou, pelo menos, po-la sob controle. É sabido que as empresas 
privadas detém muito mais controle sobre o que fazem seus funcionários do que as empresa públicas, dado que público, no Brasil, quer dizer "sem dono".

Lina Vieira, em 2008, foi afastada da Secretaria da Receita Federal por desentender-se com Dilma. Lina investigava manobras contábeis da... Petrobrás!!!
Além disso, segundo seu próprio testemunho, recusou-se a "suavizar" uma investigação contra a família Sarney. Dilma negou ter se encontrado com Lina e criou-se um bate-boca de que houve, não houve, o tal encontro, até que as gravações de segurança do Planalto que poderiam comprovar ou desmentir uma das duas, desapareceram!!! Esse teria sido o estopim da raiva de Dilma e que provocou a demissão de Lina Vieira.
Parece que com essa demissão resolveram-se dois problemas de uma vez.

Depois de ficar escancarado o envolvimento com as empresas de publicidade de Marcos Valério no caso do Mensalão, o caso Pasadena, o da refinaria venezuelana do Recife e a suspeita de negócios escusos com uma empresa holandesa fabricantes de plataformas, juntando os cacos, ou melhor, as peças do quebra-cabeça vai ficando claro para todos que a Petrobrás é um lamaçal, uma casa-de-mãe-joana, sem dono e sem governança.
É uma empresa gigantesca, em que o Estado brasileiro é o sócio majoritário e, talvez por isso mesmo, seja o lugar ideal para se cometerem esses "malfeitos".

Está na hora de a nação brasileira deixar de bobagens e complexos terceiro-mundistas e admitir que o Estado em tudo que se mete, gasta mais e gasta mal e que, portanto, já passou da hora de se privatizar de vez a Petrobrás. A Vale está aí a servir de exemplo.
Nesses tempos Lulo-Dilmistas ficou óbvio para nós que só quem se beneficia da Petrobras estatal é a corja, o esgoto da política.


segunda-feira, 24 de março de 2014

O petróleo é nóço!

Eis o maior fenômeno do mundo dos negócios, como nunca-antes-nesse-país já se tinha visto: uma empresa que, quanto mais o preço de seu produto aumenta, mais prejuízo faz. Esse é o caso da minha, da sua, da nossa... Petrobrás!
Por quê acontece esse fenômeno? Porque o governo Dilma obriga a Petrobrás a vender gasolina e diesel no Brasil a um preço abaixo do custo de importação desses dois itens. E a Petrobrás hoje os importa em um volume que cresceu 470% nos últimos 3 anos e seu prejuízo nessa importação já chega a 47,2 bilhões.
O caixa da empresa portanto está indo de mal a pior, sendo que a dívida cresceu 3 vezes desde 2010 (de 57 para 221 bilhões). Aquela capitalização monstruosa que fez Lula cantar glórias a si mesmo na Bolsa de S.Paulo, resultou nisso.
Os desmandos e as decisões erradas neste governo Dilma fizeram a empresa perder 50% de seu valor de mercado. Essa foi até agora a maior "realização" da gerentona. E olha que ela é "doutora" em Economia!
O caso Pasadena e o da refinaria "venezuelana" em Pernambuco são situações emblemáticas do uso privativo que o PT faz de toda instituição ou organização do Estado que lhe caia nas mãos.
Mas o caso de Pasadena, por mais absurdo que seja, nem chega perto em valor ao caso da refinaria de Pernambuco, que tinha até o ano passado a venezuelana PDVSA como sócia, e inicialmente custaria 2,3 bilhões de dólares e seria inaugurada em 2010. 
A Venezuela não pôs 1 tostão na sociedade e dela caiu fora em 2013. O custo da refinaria já ultrapassa os 20 bilhões de dólares e Dilma e Lula já "inauguraram" a empresa umas 3 ou 4 vezes.
Além de tudo, a produção de petróleo estagnou. Se tudo correr muito bem, conseguiremos em 2014 chegar ao mesmo nível de produção de 2010. Como dizia o Millôr: O Brasil tem um enorme passado pela frente e um enorme futuro por detrás!
Entende-se porque a esquerda jurássica, sessentona, empalhada e esclerosada desse país é contra a privatização da Petrobrás. Afinal, diria Lula: O petróleo é nóço!!!

sexta-feira, 21 de março de 2014

Ninguém é de ferro!

Mas só agora? Desde 2008, todo mundo já sabia que a operação de compra da refinaria de Pasadena fora lesiva para a Petrobrás.  A tal cláusula “put option” já tinha sido até exercida. No entanto Cerveró continuou na função e chegou a ser promovido a diretor financeiro da BR Distribuidora, cargo que ele ocupava até ontem. Só hoje, em 21/03/2014,  a gerentona resolveu agir. Me engana que eu gosto, dona Dilma!

Dilma mandou demitir Cerveró. Criou mais um bode expiatório, mas isso não vai resolver a equação. Nada exclui a sua responsabilidade como presidente do Conselho da companhia. Não há desculpas! Com relatório ou sem relatório, isso é outra discussão. Ou então ninguém terá mais responsabilidade sobre nada. 
Monta-se uma quadrilha, mas quadrilha não é. Lava-se dinheiro, mas não é lavagem. Dá-se ordens como diretor de uma estatal, mas não se tem nada com isso quando o resultado das ordens dadas se revela um desastre.

Cerveró pode ser culpado de ter participado de uma trama e uma fraude para permitir o ataque aos cofres da Petrobrás, mas não fez isso sozinho e se, na melhor das hipóteses, o Conselho de Administração foi enganado por ele, esse Conselho só demonstra ser constituído de um bando de incompetentes. Na pior hipótese, um bando de ladrões.

Surgem várias perguntas ainda sem resposta. Quem ganhou com isso, além, é claro da empresa Astra Oil? Quem mais ganhou e quanto ganhou? Para onde foi esse dinheiro? Um bilhão de dólares é muita grana! Parte desse dinheiro foi para o caixa dois do partido? Será que estamos diante de outro mensalão? Um imenso, enorme e bilionário mensalão? Foi para a campanha da Dilma?

Essas perguntas tem que ser feitas e respondidas. Queremos saber, temos o direito de saber, toda a nação brasileira e os acionistas da Petrobrás brasileiros e estrangeiros tem o direito de saber o que realmente se passou com essa operação. 
Tudo indica é que está montado, desde o primeiro governo Lula, um grandíssimo esquema de desvio de dinheiro público. Desde o mensalão propriamente dito até o caso Pasadena, passando pela contrução do porto em Cuba e pelo dinheiro "doado" a Angola. O dinheiro vai e uma boa parte retorna para as campanhas e para os cofres do partido, quando não abastece também as contas correntes particulares, que ninguém é de ferro!

Ninguém sabe, ninguém viu

Esse estranho governo do PT tem duas característiocas marcantes: a ligação visceral com a corrupção (os "malfeitos", segundo Dilma); e seus líderes nunca sabem de nada.
Não consigo entender como é que governam! Como conseguem administrar um governo sem saber de nada. Lula não sabia que parlamentares estavam sendo comprados com dinheiro público debaixo de suas barbas no palácio do Planalto. Lula não sabia de nada que a Rosemary andava fazendo, debaixo de suas barbas e até dentro do aerolula, nas viagens internacionais.
Agora é Dilma que também não sabia de nada. E mesmo sem saber de nada, autorizou, na qualidade de presidente do Conselho da Petrobrás,  a compra exdrúxula e perdulária, por 1,2 bilhão de dólares, de uma refinaria que não vale 120. E daí, perguntam os caras-pálidas? Daí, que não vai acontecer rigorosamente nada. 
Alguém imagina que a Polícia Federal fará alguma investigação digna do nome? Alguém imagina que o Congresso manipulado pelo PMDB e PT mesmo tendo suas brigas internas pelo poder, vá abrir uma CPI em ano eleitoral? Alguém pensa que o ministério público, mesmo com toda independência, vá iniciar um processo dessa natureza?
E se, por um milagre, essa investigação prosseguisse, quanto tempo levaria para o caso chegar à justiça? E depois, quanto tempo demoraria para ser julgado? E, ao final, com todos os embargos infringentes e que tais, qual seria  a pena aplicada aos eventuais ladrões, corruptos e corruptores?  
Já temos o mau exemplo do caso do mensalão. Não precisamos de outros. O fato é que no Brasil o crime compensa, desde que o criminoso esteja ao lado do partido "certo".
Está aí a polícia a prender, de novo, ex-meliantes semi-absolvidos do caso do mensalão e que repetem à exaustão os mesmos crimes, com  os mesmos métodos. Enivaldo Quadrado não nos deixa mentir.
E os chefes, os superiores hierárquicos, nunca sabem de nada. São iguais aos macaquinhos da estória: nada viram, nada ouviram e portanto nada tem a dizer. Viva a Copa!

quinta-feira, 20 de março de 2014

Puta option

Foi a própria Dilma quem trouxe o assunto à baila novamente. Disse que a tal compra mal explicada da refinaria de Pasadena foi autorizada por ela como presidenta do Conselho de Administração da Petrobrás porque baseou sua decisão em um relatório "falho". 
Das duas, uma: ou isso é confissão de absoluta incompetência e admissão de que foi ludibriada por uma fraude, ou então sabia da fraude e fingiu que acreditava nela. Em qualquer dos casos, em um país sério, isso levaria como consequência a um pedido de renúncia ao cargo de governante.
Se alguém admite que não tem capacidade ou competência para dirigir uma estatal, como poderá pretender dirigir um país?!
A realidade, porém pode ser pior que isso. Se alguém, de dentro da alta direção, apresentou um relatório "falho" ao Conselho de Administração da maior empresa estatal do país, com o intuito de fazê-lo aprovar uma negociata de bilhões de dólares, os responsáveis por tal relatório tem que ser responsabilizados imediatamente. 
Se Dilma é a inocente enganada nessa história deveria ter ordenado, como presidente da nação,  a abertura de uma investigação imediata sobre essa maracutaia.
O caso se resume da seguinte forma:

  1.  Em 2005, a empresa belga Astra Oil compra a refinaria de Pasadena por 42, 5 milhões de dólares.
  2. Em 2006, Dilma Roussef, como presidente do Conselho, autoriza a Petrobrás a comprar 50% dessa refinaria por 360 milhões de dólares!!!
  3. Em um ano, a Astra Oil conseguiu transformar 21,3 milhões de dólares em 360 milhões de dólares, ou seja, 17 vezes mais.
  4. Havia, nesse contrato de compra, uma cláusula chamada "put option" que obrigava a Petrobrás a comprar os restantes 50%, caso houvesse alguma divergência entre os sócios. Dilma Rousseff disse que não sabia da existência dessa "put option"
  5. Obviamente, a divergência surgiu. Em 2007 a Astra Oil quis então vender os outros 50% à Petrobrás, que recusou a compra. O caso foi parar na justiça e a Petrobrás se viu obrigada a cumprir a "put option", tendo que pagar o valor de 820 milhões de dólares pela outra metade da refinaria.
  6. Resumo da ópera: a Petrobrás pagou o valor de 1 bilhão e 200 mil dólares por uma refinaria que tinha sido comprada por 42,5 milhões.
  7. Em 2010, a Petrobrás chegou à conclusão que a refinaria tinha sido um mau negócio e a pôs à venda. A maior proposta que recebeu até agora foi de 180 milhões de dólares. E talvez nem isso essa refinrai valha.
O que se faz com pessoas que desbaratam o dinheiro do povo brasileiro dessa maneira irresponsável e criminosa? O que se faz com uma presidente que reconhece que autorizou um negócio nebuloso sem saber direito o que estava fazendo?
Vamos ter que esperar que ela quebre o país inteiro para tomarmos uma atitude, senhores deputados? Se isso não é caso de impedimento para governar o que seria então?











segunda-feira, 17 de março de 2014

Gato por lebre

Deixar de discursar não evitará a estrondosa vaia que a presidenta vai levar logo que "adentrar" o estádio. E como será a abertura? Calados, Blatter e Dilma, vão fazer sinais com os dedos? Polegar pra cima: estão abertos os jogos. Polegar pra baixo: estão encerrados os jogos.
Entrarão mudos e sairam calados. Humilhação  igual a essa, para alguém que, além de ser chefe de Estado, recebendo uma delegação estrangeira em nome da nação numa festa global do esporte, e ainda sendo candidata a continuar no poder, não houve nunca-antes-neste-país!
Antes mesmo dos Jogos Olímpicos, Dilma já bateu vários récordes. O do número de ministérios inúteis, o da inflação, o da desvalorização do real, o da derrocada da maior empresa brasileira, o do sucateamento da infraestutura viária, portuária e energética. E assim vai, de récorde em récorde. Esse de não poder falar em público só vai ser mais um. Medalha de ouro para ela!

Agora me expliquem: Se não pode falar em público ao vivo e a cores, como é que ela vai fazer nos comícios? Serão só comícios eletrônicos, virtuais? Não haverão comícios "presenciais"? Ou só vão permitir o afluxo a eles da platéia amestrada ou paga?
Nos programas gravados, com textos decorados, elaborados por marqueteiros pagos  a peso de ouro, deverá fazer uma imagem mais palatável. Vai emagrecer um pouco, abandonar o figurino vermelho, dar um jeito nos dentes e no cabelo, fazer uma cara mais amigável, talvez chegue a parecer até simpática. Talvez chegue a parecer até articulada e inteligente. Mas o que se estará "vendendo" à nação é a tentativa da continuação do engodo. Será que a nação brasileira não vai acordar? Será que vamos engolir mais uma vez o mesmo gato por lebre?

sábado, 15 de março de 2014

Dilma na TV!

Eu queria ver a Dilma na televisão! Queria que ela, como chefe do poder executivo, nos explicasse como é que conseguiu acabar com a Petrobrás e com o sistema de geração e distribuição de energia elétrica no país.
Queria que ela nos dissesse em alto e bom som, com ou sem a ajuda dos marqueteiros, o valor que teremos de pagar de aumento na conta de luz em 2015. 
Se, para dizer que íamos ter um desconto no custo da energia elétrica em 2013 ela ocupou o horário nobre e fez toda a publicidade enganosa de seu governo, por quê agora não aparece no mesmo horário nobre para nos dizer que foi tudo uma mentira, uma empulhação, que não sabia o que estava fazendo, que é uma incompetente se fingindo de gestora?
Eu queria vê-la assumindo a verdade, pedindo desculpas aos brasileiros por ter mentido.
Por conta  de todas as asneiras cometidas até agora, o governo vai ter que enfiar 12 bilhões de reais  no sistema elétrico como ajuda às concessionárias, sendo que 4 bilhões de reais serão a fundo perdido (ou seja será uma doação!) e os outros 8 bilhões serão repassados às tarifas, mas só em 2015, claro, depois das eleições! Santo Deus! Onde é que iremos parar?

Lula nos impingiu uma falsificação. Talvez ele, na sua ignorância sindical, tenha realmente acreditado que Dilma seria uma gestora eficiente. Lula se deslumbrou com Dilma porque ela sabia "usar laptop"!... E aí a nomeou ministra das Minas e Energia. Exatamente a área que está "fazendo água" nesse governicho vagabundo.

Mas essa falsificação do Lula tem a caneta nas mãos e tome canetada pra cá e pra lá. É marco regulatório disso e daquilo e a bagunça econômica só aumenta. Toda área em que essa senhora põe a mão, desanda. E não há ninguém para lhe dar um basta, ou pelo menos avisar que se fizer isso e aquilo haverá tal e qual consequência.
Infelizmente não há, pois os membros do governo se dividem em dois grupos: os estúpidos e os corruptosHá casos em que podem ser as duas coisas ao mesmo tempo. E não é hábito de nenhum cortesão dizer a verdade à majestade de plantão, muito menos nesse país tropical ao sul do equador onde os homens públicos querem tão somente se locupletar e no tempo mais rápido possível. Que Deus nos acuda!

quarta-feira, 12 de março de 2014

Copa sem discurso

Quando um dirigente tem medo do seu próprio povo é sinal que as coisas não vão bem mesmo.
Rompendo com uma tradição que vem desde a primeira Copa, o presidente da FIFA, Joseph Blatter e a presidenta brasileira resolveram que não haverá discurso na abertura dos jogos, porque temem uma vaia líquida e certa.
E por quê a governanta Dilma tem medo da vaia? Por que sabe que, tirando os analfabetos políticos de sempre e os seguidores da religião petista que não discutem os seus dogmas, o povo brasileiro não aguenta mais.

Nem se trata de corrupção, pois essa já a consideramos como um fenômeno da natureza. Faz parte, como diria Caetano Veloso. Ministro levar a família para viajar em avião da FAB? Faz parte. Concorrência pública com cartas marcadas? Faz parte. Superfaturamento? Reajustes de preços abusivo e indevido? Faz parte. Nada disso faz com que os brasileiros percam um minuto do seu tempo, ou uma gota de adrenalina com a indignação. Podemos até não gostar, mas aceitamos, como aceitamos que chova ou faça sol. E continuamos a acompanhar o futebol, tomar a cerveja gelada e fazer churrasco na laje.

O que faz as pessoas sairem às ruas e mostrarem pacifica ou violentamente a sua raiva e indignação é quando perturbam o seu dia-a-dia e mexem no bolso de cada um. Quando começa a faltar água na torneira, energia na hora de ver a novela e dinheiro no fim do mês, aí o bicho pega. E é o que já está acontecendo no país com perspectivas de piorar.
A falta de água e de energia vai ser debitada na conta de S.Pedro, claro, mas a culpa não é do santo. A presidenta fez tudo para desmantelar o sistema de produção de energia elétrica no país, do mesmo modo como desmantelou a Petrobrás. Conseguiu.  E agora está querendo obrigar o sistema a manter as usinas funcionando sem  as interrupções necessárias para a manutenção.
 As consequências são previsíveis, pois, sem as manutenções programadas, a qualquer momento começarão a pifar uma usina após a outra e um grande, generalizado e duradouro apagão se abaterá sobre nós, com consequências dramáticas. 
Imagine-se uma Copa do mundo com o país cheio de turistas, o caos já previsto instalado nos aeroportos e no transporte urbano, o índice de violência escalando as paredes, e, ainda por cima, uma grande falta d'água e de energia elétrica. É o cenário perfeito para muito, muito mais que uma simples vaia. Dilma e Blatter tem razão de ter medo!

terça-feira, 11 de março de 2014

Guardião de quê?

Todos os ministros gostam de lembrar solenemente que o Supremo é o guardião da Constituição. Deveria ser. Ideal seria que fosse. É sua função principal, mas o que a história nos mostra não é bem isso. A história do STF inlfeizmente está pontuada de uma vergonhosa série de momentos em que o Supremo se acanhou, se agachou e se omitiu perante um poder maior, geralmente o poder das armas.
É óbvio que o Supremo tem seus defeitos. É constituido de homens, que mesmo agindo em colegiado, o que deveria, de certo modo, diluir opiniões pessoais, podem cometer seus erros, individualmente ou em conjunto. Qualquer julgamento, por mais que se possa procurar a verdade, acaba por ser baseado em opiniões.  Toda sentença nada mais é que a expressão de uma opinião formada sobre determinado assunto. É o que o juiz (ou os juízes) acredita ser a verdade. 

Evidentemente, estamos tratando do caso de juízes idôneos, porque quando inidôneos, não é bem a busca da verdade o objetivo de seus julgamentos. E aí já não estamos mais falando de Justiça.
Porém,  uma coisa é falhar, cometer erros, como qualquer instituição humana, outra coisa é abdicar de sua função por medo ou por interesses mais ou menos confessáveis.

Independentemente disso, uma nação só cresce democraticamente quando acredita em suas instituições, quando as preserva e luta para que elas se aprimorem. É o que temos que fazer agora. A nossa Suprema Corte não pode e não deve ficar sujeita às forças políticas de lado nenhum. Tem que permanecer isenta para poder cumprir bem o seu papel e garantir-nos os direitos consitucionais. Por isso é tão triste e vergonhoso termos que nos defrontar com a realidade de alguns ministros ocuparem um lugar naquela casa, sendo claramente despreparados para a função, ou outros que ali estão praticamente como lacaios a serviço de um partido.

O PT se regozija com o resultado do julgamento dos embargos infringentes, mas se esquece que há sempre um dia após o outro e que o motivo de alegria de hoje, pode ser o motivo do choro de amanhã. Ou seja, ao promover a perda de credibilidade do judiciário, o PT está promovendo a destruição de algo do qual amanhã eles mesmos poderão sentir a falta: a liberdade!

sábado, 8 de março de 2014

Dia da Mulher e da Paz


Há uma história não oficial sobre um grupo de operárias têxteis, em New York, que teriam se sublevado e iniciado uma greve por melhores condições de trabalho, em 08 de março de 1857. Essas mulheres teriam sido aprisionadas dentro da fábrica na qual trabalhavam e o patrão teria mandado incendiar o local. Como consequência todas elas teriam morrido queimadas. Como falta documentação essa história não é aceita oficialmente.

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Num domingo, dia 8 de março de 1917 (26 de fevereiro no calendário juliano, adotado na Rússia czarista) as operárias da indústria têxtil de S.Petersburgo, em celebração do Dia Internacional da Mulher (comemorado na Rússia desde 1913) se amotinaram em protesto por mais pão, contra a guerra e contra as péssimas condições de trabalho a que eram submetidas.
As manifestações de massa duraram uma semana e houve choques entre os operários e as tropas czaristas, mas o restante da população da cidade foi aos poucos aderindo ao movimento.
Como consequência, em 15 de março, o czar renunciou ao trono e isso marcou o fim da monarquia e da dinastia Romanov na Rússia. Esse episódio ficou conhecido como a Revolução de Fevereiro e a partir desse ano a Rússia (e depois a União Soviética) adotou oficialmente o dia 08 de março como o Dia Internacional da Mulher.
Celebrado inicialmente apenas entre os comunistas, só em 1977 foi proclamado pela ONU como o Dia dos Direitos da Mulher e da Paz Mundial.

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As mulheres estão sempre associadas à idéia de paz. Já entre os gregos, Aristófanes escreveu uma comédia, Lisístrata, na qual as mulheres decidiram fazer uma greve de sexo para que seus maridos parassem as lutas e celebrassem a paz, o que, na peça, acaba por acontecer. Essa mesma idéia está vinculada ao lema dos anos 60: Make love, not war.
Mulher, Amor e Paz - são três coisas que combinam perfeitamente e que fazem um mundo melhor e mais habitável e que os homens, burramente, não sabem valorizar.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Récordes olímpicos

O saldo negativo na balança comercial, nos dois primeiros meses do ano, chega a 6,2 bilhões de dólares, quase 15 bilhões de reais!
É muito? É pouco? 
É um récorde histórico, ou seja, nunca antes neste país nosso desempenho no comércio exterior foi tão pífio. Já em 2013 tínhamos conseguido o pior desempenho dos últimos 13 anos, (olha o 13 aí de novo, gente!) e a continuar nessa toada vamos bater novo récorde em 2014.
Tudo isso, apesar da  desvalorização de nossa moeda em mais de 20%!
No ano anterior ao do início do governo Dilma havíamos fechado a balança com um saldo positivo de 20 bilhões de dólares, mas as manobras foram tantas e as mágicas tão espetaculares que conseguimos anular tudo e ficar no vermelho como estamos agora.
Ainda se fosse só essa a má notícia, dava para ir levando, contando com uma possível recuperação da economia mundial que impulsionaria a China para a frente. Nossas "commodities" estão aí pra quê? Para fazer saldo comercial, fazer entrada de dólares e cobrir os deficits crônicos de outras áreas. Foi isso, foi o saldo positivo da balança, que salvou o governo Lula e lhe permitiu gastar a rodo com programas demagógicos. E foi, portanto, esse saldo positivo que preparou o terreno para Lula emplacar a gerentona.

Agora o buraco está mais embaixo e não dá para fazer mágica com o comércio exterior. Não conseguimos melhorar nossas exportações porque não temos produtividade em manufaturas com valor agregado e o custo-Brasil torna tudo o que se produz aqui mais caro que em outros lugares. Além disso, a China não estará tão cedo tão ávida pelas nossas "commodities" como esteve no passado. Talvez de tudo isso tenhamos um efeito positivo, pois o mesmo fator que preparou a ascenção da dona da lojinha falida de 1,99 seja o fator que vai derrubá-la do cavalo. Esperemos.


quarta-feira, 5 de março de 2014

Dilma filosofando e a cultura do simulacro.

Se não fosse a presidenta da nação, até que seria engraçado. Antigamente era o político mineiro, Benedito Valadares, quem nos provia com as mais divertidas e infames piadas. Tanto que criou-se a expressão de espanto: "Será o Benedito?".Agora é Dilma. 

Para azar dos mineiros, também nascida nas alterosas, a presidenta Dilma vai criando uma coleção de sandices que dará matéria de trabalho e fará a glória de muitos humoristas por longo tempo. A mais recente foi a comparação entre Monet e Montesquieu. Não resisto em lhe fazer um apelo:

Dona Dilma! Por favor, se aquiete e deixe de nos pôr em situação de vexame internacional!
Montesquieu, dona Dilma, foi o filósofo iluminista que elaborou a teoria da separação dos poderes, coisa que seu partido e a senhora parecem desconhecer. Leia Montesquieu dona Dilma e aprenda que o poder executivo nas democracias está sujeito ao escrutínio do legislativo e do judiciário. Que os poderes são de igual importãncia e tem que ser independentes. Que um poder não pode interferir no outro, etc., etc.

Quanto a Monet, coitado, é rigorosamente inocente. Não fez nada para aparecer no discurso desconexo da gerentona "fake". Talvez tenha sido citado porque a dona queria demonstrar cultura e só se lembrou desses dois "europeus importantes".
Como tudo no discurso dela, mais uma vez trata-se apenas de aparência, mentira e enganação. Em suma um simulacro! 
Leia Baudrillard, dona Dilma. É outro "europeu importante".

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Editorial do Estadão:

Ao falar de improviso para plateias qualificadas, compostas por dirigentes e empresários europeus e brasileiros, Dilma mostrou mais uma vez todo o seu despreparo. Fosse ela uma funcionária de escalão inferior, teria levado um pito de sua chefia por expor o País ao ridículo, mas o estrago seria pequeno; como ela é a presidente, no entanto, o constrangimento é institucional, pois Dilma é a representante de todos os brasileiros – e não apenas daqueles que a bajulam e temem adverti-la sobre sua limitadíssima oratória...

...Em discurso a empresários, Dilma divagou, como se grande pensadora fosse, misturando Monet e Montesquieu – isto é, alhos e bugalhos. “Os homens não são virtuosos, ou seja, nós não podemos exigir da humanidade a virtude, porque ela não é virtuosa, mas alguns homens e algumas mulheres são, e por isso que as instituições têm que ser virtuosas. Se os homens e as mulheres são falhos, as instituições, nós temos que construí-las da melhor maneira possível, transformando… aliás isso é de um outro europeu, Montesquieu. É de um outro europeu muito importante, junto com Monet.”

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Vários pesos e várias medidas

Há muito a população brasileira não acredita nas instituições do Estado. O descrédito atinge os 3 poderes igualmente, mas tende a ser mais contundente quando se trata do Judiciário.
Até pouco tempo era um poder fechado. Não se sabia bem o que aqueles homens graves vestidos com uma capa preta, igual à do Zorro, faziam ou deixavam de fazer. Eram mais temidos que respeitados. E suas decisões pareciam não ter nada a ver com a vida quotidiana dos cidadãos. E ainda era um clube das elites e para as elites. Dizia-se, então, que o rigor da justiça só atingia para os 3 P's: pobre, puta e preto.
Novos tempos, novos costumes. O Judiciário aos poucos foi deixando de ser uma caixa preta e a nação foi tomando ciência e consciência de sua importância no ordenamento democrático.
Entretanto a desconfiança geral com a aplicação da justiça não diminiu e, por culpa do próprio Judiciário. O conceito que se tem no país é que a justiça é lenta e só pune pra valer os desvalidos. Como mudar esse conceito se o que se vê de fato é a aplicação branda da lei para os poderosos enquanto os demais são tratados como cidadãos de segunda e terceira classe?
Esse desfecho dos embargos infringentes, por exemplo, foi um vexame que expôs ainda mais as mazelas desse país. O sistema foi preparado para ser um jogo de cartas marcadas. A nomeação desses últimos dois ministros, pode até não ser, mais tudo indica que foi calculada para melar o jogo. Não à toa o ministro Joaquim Barbosa, no auge da indignação, indagou do ministro Barroso se já tinha seu voto pronto quando foi nomeado.
A circunstância de uma sentença ser proferida por uma corte e depois reformada por outra deixa claro que não há Supremo Tribunal. O que existem são tribunais circunstanciais, relativos, cuja verdade vale hoje, mas poderá não valer amanhã, dependendo do poderoso de plantão. Na pior das hipóteses o que deveria ter ocorrido era os dois novos ministros, que não participaram do julgamento, nem da fixação das penas, não terem votado. 
Tal como ocorreu, está institucionalizada a insegurança jurídica como mais uma mazela da nossa desmoralizada justiça. Uma justiça com vários pesos e várias medidas dependendo da qualidade do réu.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Tudo dominado

Enquanto o aparelhamento da coisa pública estava só no poder executivo, muita gente pensava que seria apenas uma questão de tempo para que o PT fosse desalojado do poder. Seria a tal alternância, uma característica das democracias.
O problema é que junto com esse aparelhamento havia um poder legislativo venal e tradicionalmente fisiológico, restando apenas o poder judiciário como isento e imune a esse assalto. 
O PT se deu conta que o judiciário não estava sob seu controle um pouco tarde demais, quando os mensaleiros já tinham sido condenados.  E a nomeação de Joaquim Barbosa e Luiz Fux não funcionou como eles queriam, uma vez que esses ministros demonstraram total independência e isenção, de um modo tal que os próceres do partido não esconderam sua indignação com o que consideravam ser uma traição.
Pois bem, dona Dilma teve mais duas chances e dessas vezes fez um "trabalho mais bem feito". O resultado está aí: a absolvição por 6 a 5 dos mensaleiros pelo crime de formação de quadrilha.
Hoje pode se dizer que o aparelhamento completou-se. Estão os 3 poderes da República subordinados às ordens de um partido. Triste Brasil. Ou como disse o ministro Joaquim Barbosa: "Sinto-me autorizado a alertar a nação que esse é apenas o primeiro passo. Essa maioria de circunstância tem todo o tempo a seu favor para continuar sua sanha reformadora."
Agora, pergunto: estando os 3 poderes cooptados de que adianta alertar a nação, ministro? Quem vai nos salvar? Os black blocs?

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Falência da credibilidade

Ao apagar das luzes o governo Dilma resolve "tomar uma atitude de macho". O ministério da Fazenda anunciou cortes dramáticos de despesas e outras medidas para aumento de receitas.
Do lado dos cortes serão afetados o seguro-desemprego e o abono salarial. Do lado das receitas, é claro, mais impostos, tais como aumento do PIS/Cofins sobre importados e aumento da carga tributária sobre cosméticos! Essa ultima parece até ato falho. De tanto maquiar as contas, o governo descobriu mais uma fonte de receita: distribuidoras de cosméticos!
Com isso diz garantir um superavit primário de 1,9% do PIB e espera evitar um rebaixamento, pelas ageñcia de "rating", nos graus de investimento do país.
A pergunta que fica no ar é: se dava para fazer assim, por quê é que não foi feito antes? Precisava deixar a economia degringolar desse jeito e só pisar no freio no último instante à beira do abismo?E Dilma espera recuperar a confiança do mercado com atitudes como essa de última hora? 
O mercado, obviamente, reage como se poderia prever: com ceticismo. Dentre 45 agências de risco não há uma que acredite no resultado desse lance desesperado. A economia no Brasil, infelizmente, entrou em um estado de círculo vicioso e a recuperação da confiança é coisa que demora.
Há poucos anos éramos o doce-de-coco dos investimentos internacionais. Todo mundo queria vir pra cá. Éramos um dos BRICS mais cobiçados. 
Agora estamos relegados ao último lugar entre os países emergentes, atrás até da Turquia. Tudo isso dentro da mesma era petista.
O governo Lula nadou de braçadas na herança "maldita" que recebeu de FHC e nas ondas do crescimento econômico mundial, liderado pela China. Dona Dilma, na sequência, pôs tudo a perder; e não se pode culpar a economia mundial até porque, segundo o próprio Lula, aqui haveria apenas uma marolinha.
A derrocada econômica que enfrentamos se deve unica e exclusivamente à incompetência desse governo. Uma incompetência aliada a uma prepotência como há muito não se via por aqui. Sob o tacão das botas da ex-guerrilheira o melífluo ministro da Fazenda exibe os punhos de renda de cortesão palaciano que só sabe dizer: "sim, madame!"
Dilma fez o que quis. Mandou e desmandou. E conseguiu fazer o Brasil chegar quase à mesma situação que já havia feito com sua lojinha de bugigangas de 1,99.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Apagão de neurônios

O apagão do dia 04 de fevereiro atingiu 13 estados. Nenhuma surpresa, 13 é o número do PT! A candidata deveria estar comemorando. Afinal propaganda gratuita assim, em ano eleitoral, não é a toda hora que acontece.
Mas temos que reconhecer que o governo Dilma tem se empenhado. Trabalha com afinco para produzir o maior caos econômico que o Brasil viu, vê e verá, desde a famigerada era Sarney.
O que não falta é criatividade! Os números oficiais das contas publicas podem concorrer ao Oscar de melhor maquiagem. 
Quando não podem maquiar, escondem, como fizeram, absurdamente, com os empréstimos para Cuba e Angola, com os gastos presidenciais em cartão corporativo e como iam fazendo com o rolezinho em Lisboa, se, por azar, não tivessem sido descobertos por um repórter.
Promessas, entretanto, não faltam. Desde a época em que era a mãe do PAC, o que não falta nos discursos e falas, seja como candidata, seja como governanta, são as promessas mais estapafúrdias. "No meu guverno" , como diz ela, vamos fazer isso e aquilo. Anuncia sempre com estardalhaço as coisas mais mirabolantes, impossíveis e que todos sabem que não ocorrerão, com a cara mais limpa do mundo.
Chega-se a duvidar se ela é uma grande atriz, que finge tão bem acreditar nas mentiras que profere, ou se é portadora de um tipo de psicopatia e que realmente crê em um mundo imaginário e semi-delirante.
Em qualquer dos casos estamos mal. Vamos entrando por um buraco sem fundo. Agora com a "ajuda" dos céus vai faltar água e energia em plena Copa do mundo.
Mas o caos não será na Copa. O caos virá depois das eleições, quando não houver mais necessidade, nem possibilidade, de continuar com a enganação. Aí então a cobrança da realidade se fará sentir com força. Lula e seu caudilhismo fez o que pôde para eleger uma senhora incompetente e burra. Não há como fugirmos das consequências desse apagão de neurônios que chegou ao poder.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Falta de decoro

Mais uma vez, um representante do PT mancha o decoro parlamentar. Já devíamos estar acostumados, mas dessa vez o desrespeito foi longe demais.
Dessa vez foi o vice-presidente da Câmara, Sr. André Vargas, que não se deu ao respeito e, diante do Presidente do Supremo, levantou o braço esquerdo em atitude infantil e ridicula de menosprezo à Justiça brasileira.
Que o Sr. André Vargas queira estar lado dos corruptos condenados é uma opção sua, mas exercendo a função de vice-presidente da casa legislativa, ainda mais em cerimônia oficial em que o presidente do Poder Judiciário era um convidado, ele não podia ter se dado o direito de tal atitude.
Seria o mesmo que o presidente de um dos outros dois poderes dar uma banana pra Dilma, em uma cerimônia oficial em que ela fosse convidada. Imaginem o bafafá se uma coisa dessas tivesse acontecido.
Pois, aconteceu o mesmo, exatamente a mesmíssima coisa.
Diante disso, a Associação de Magistrados se manifestou com a seguinte Nota Pública. E não poderia ser de outro modo.

"NOTA PÚBLICA
DESAGRAVO AO EXMO. SR.MINISTRO JOAQUIM BARBOSA
PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.

A ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS MAGISTADOS ESTADUAIS – ANAMAGES, vem a público externar sua insatisfação pela falta de decoro e de respeito ao PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, em razão da conduta antiética do Exmo. Sr. Deputado Federal André Vargas (PT-PR) durante a solenidade de abertura do ano legislativo.
A Constituição da República acolheu a tripartição de Poderes, atribuindo aos Chefes do Poder Executivo, do Poder Legislativo e do Poder Judiciário o mesmo status de mandatários da Nação.
Se o ilustre Deputado, como publicamente tem se manifestado, discorda do julgamento da AP 470, popularmente chamada de processo do mensalão, é um direito seu. Mas, o seu entendimento pessoal, não o autoriza a afrontar a honra e dignidade do Presidente da Suprema corte brasileira, em Sessão Solene na Casa Legislativa.
Ao se colocar de punho cerrado, gesto de contestação e insatisfação dos condenados na referida ação penal quando foram presos, S. Exa. não ofendeu apenas e tão só o Sr. Ministro Joaquim Barbosa, um dos julgadores, mas toda a Nação brasileira, eis que o poder de julgar é atribuído aos magistrados pela vontade soberana do povo, através das normas votadas pelas Casas Legislativas.
Não se diga, como o fez o Ilustre Deputado: “O ministro está na nossa Casa. Na verdade, ele é um visitante, tem nosso respeito, mas estamos bastante à vontade para cumprimentar do jeito que a gente achar que deve”.
O Congresso Nacional, o Senado a República e a Câmara dos Deputados não pertencem  a um partido ou a alguma pessoa, mas sim ao povo brasileiro e devem ser tratados como um santuário da democracia, da diversidade de pensamentos e de ideias.
A independência e harmonia entre os Poderes da República somente serão efetivamente respeitados se o protocolo e a fidalguia imperarem.
O Plenário não é palco ou palanque eleitoral, nem pode admitir condutas contrárias ao decoro parlamentar e à regras mínimas de educação e convivência.
Como cidadão e fora dos limites da casa do Povo, o Sr. Deputado pode se manifestar como bem entender, assim como qualquer outro cidadão, arcando, por óbvio, com as responsabilidade por eventuais ofensas à honra. Contudo, enquanto Parlamentar, tem o dever de se haver com lhanura e fidalguia, máxime quando recebe, junto com seu colegiado,  o Chefe de outro Poder.
Ao Ministro Joaquim Barbosa apresentamos nosso desagravo, com a certeza de que S.Exa. não se deixará abalar pelo incidente e que continuará conduzir o julgamento dos recursos com INDEPENDÊNCIA e LIVRE DE PRESSÕES, honrando a toga e a magistratura brasileira. Ao bom Juiz não importa o resultado de um julgamento, pressões de grupos ou a vontade pessoal de quem quer seja, mas sim A REALIZAÇÃO PLENA DA JUSTIÇA.
Brasília, 04 de fevereiro de 2.014
Antonio Sbano"

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Simplesmente um crime

A presidenta, em recente rolezinho por Portugal, conferindo as delícias do capitalismo, e por Cuba, conferindo as delícias do comunismo, declarou alto e bom som: "O Brasil quer se tornar parceiro de primeira ordem de Cuba".
Será que entendi direito? Ao lado do país caribenho está a maior economia do mundo, que já tentou fazer acordos de cooperação comercial conosco (como a Alca) e que Lula desdenhou com a justificativa que tinha de fortalecer o Mercosul, mas queremos ser parceiros comerciais de quem nada produz e nada pode comprar porque não tem recursos!
O governo Dilma já investiu 2 bilhões de reais na ilha. Tenta justificar o injustificável alegando que, na construção do porto de Mariel foram comprados produtos brasileiros, gerando, portanto, emprego aqui. 
Por acaso, se esse dinheiro fosse empregado, por exemplo, na recuperação de estradas, em reformas de aeroportos e portos marítimos brasileiros geraria empregos onde? Na lua?
O pior de tudo é que tanto os empréstimos para Cuba, como para Angola, são classificados como secretos e nem o Congresso sabe do seu conteúdo. Imagine-se um governo alemão, japonês, inglês ou americano que emprestasse dinheiro a terceiros sem que o corpo legislativo do país pudesse ter conhecimento dos termos desse acordo! Dá para imaginar o que ocorreria? Impeachment seria o mínimo!
O que o governo Dilma está fazendo ao priorizar investimentos em ditaduras quebradas, que não terão condições de nos pagar (depois perdoa-se as dívidas, como já fizeram), é simplesmente um crime de lesa-pátria, um crime contra os brasileiros. As estradas estão matando centenas por ano, por falta de condições mínimas de segurança. Os portos, atulhados, estão impedindo a economia de crescer e destruindo qualquer competitividade que os produtos brasileiros poderiam ainda ter no exterior. A cidades carecem de estrutura que permita a mobilidade urbana.
Dilma não está fazendo isso por simples ideologia. Ela não seria tão burra a ponto de dar de bandeja motivos de crítica à oposição em um ano eleitoral. O que ela e seu partido estão visando é outra coisa. É que boa parte desse dinheiro deve retornar aos cofres do partido. O "modus operandi" do PT não muda. Foi assim nas prefeituras com a coleta de lixo (Celso Daniel deve estar se revirando na cova). Foi assim no mensalão. E agora inventaram esse novo meio de enfiar a mão no nosso bolso para financiar a campanha deles. Sai dinheiro do BNDES, volta doação da Odebrecht. Simples assim.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Administração esquizofrênica

Os Estados, em geral, são grandes gastadores e gastam mal. No Brasil essa situação chega às raias do inacreditável, do surreal. O Estado brasileiro, principalmente depois da Constituição de 88, passou a ser um gastador inverterado sem ter os recursos correspondentes. Nossa carga tributária subiu aos píncaros e ainda seguimos produzindo deficit. O tal superavit primário não contabiliza os juros da dívida pública, portanto é uma ficção. É como se uma pessoa estivesse com as contas estouradas, mas desconsiderasse os juros dos empréstimos, do saldo negativo da conta corrente e do cartão de crédito, na hora de fazer as contas.

Com os governos do PT chegamos então à esquizofrenia administrativa. O governo amplificou absurdamente os gastos para a compra de votos, despistada em bolsas-disso, bolsas-daquilo, que não terão nenhum retorno econômico ou social, a não ser o "retorno" eleitoral para eles mesmos.
Além disso, faz doações para ditaduras africanas e investe na infraestrutura de Cuba, como se essas questões estivessem plenamente resolvidas aqui.

Em paralelo, penamos do lado de cá, com a infraestrutura sucateada, elevando nossos custos e diminuindo a nossa produtividade. E ainda se espantam por que o investimento estrangeiro está secando e por que motivo o PIB não cresce.

A especialidade da Mãe do PAC é anunciar, como realidade, obras e projetos mirabolantes, que só estão no papel e dali não sairam.

Só para relembrar alguns itens, a  governanta, junto com o seu antecessor, anunciou com pompa e circunstância a construção de 6.000 creches, 800 aeroportos, o trem-bala, a transposição do S. Francisco. Só para a duplicação do anel rodoviário e o metrô de Belo Horizonte já foram 7 anúncios. Pela quantidade de promessas, o Brasil já seria uma Singapura. Nem mesmo as construções dos estádios, outro desperdício de dinheiro, nem as obras de infraestrutura do entorno, exigidas pela FIFA, estão dentro do cronograma.
Mas quando se olham as estatísticas, vemos o Brasil entre os primeiros lugares nas piores coisas: índice de analfabetismo, índice de corrupção, dificuldade para se fazer negócios, violência urbana, etc.

É o país do faz-de-conta, dos sonhos grandiloquentes que jamais se realizarão.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Dinheiro sem dono

A única coisa que você pode apostar que é verdadeira nesse governo é a gastança. O resto é tudo mentira.
Dilma foi pra Europa: Davos! Fazer o quê lá? Não tinha nada pra falar, não tinha nada pra ouvir, que essa gente só ouve o som da própria voz. Bastava ter pedido um "press release" ao nosso embaixador na Suíça e estava resolvido. Mas aí há um problema, como ficam as mordomias? 
Claro, que as "otoridades" tem que viajar. Gastaram quanto na Suíça? Segredo! Segredo de Estado! Foram descansar em Portugal pagando diárias de 26 mil? Coitadinhas, as "otoridades" estavam cansadérrimas de não fazer nada!
Depois do "descanso" foi pra Cuba...inaugurar o porto construido com financiamento brasileiro. Já foram 1,9 bilhões e dona Dilma agora ofereceu mais 700 milhões! O dinheiro vai direto para a Odebrecht, que é a construtora do porto. Quanto desse dinheiro voltará, ilegalmente, para financiar a campanha do PT? Não sabemos, mas é certo que a Odebrecht será uma das maiores, se não a maior, "doadora"! Essa é a nova modalidade do mensalão. Antes tiravam dinheiro do Banco do Brasil e da Petrobrás para pagar a empresa de Marcos Valério que "retornava" a grana do modo como ficou demonstrado. Inviabilizado esse processo, a criatividade petista pôs em marcha um plano B. Dessa vez o esquema será mais dificilmente desmascarado pois conta com o apoio de um Estado soberano.
Para a modernização dos nossos portos e aeroportos não há dinheiro, pois o "retorno" aqui é baixo. Mas para investir em infraestrutura cubana há dinheiro de sobra, logicamente, porque o "retorno" é muito maior e mais rápido.
Quem se preocupa? É dinheiro público mesmo! E, no Brasil, isso significa dinheiro sem dono.

sábado, 25 de janeiro de 2014

Pobre de rolé. rolé, rolé

Um dos grandes problemas da esquerda "intelequitual" brasileira é que eles pretendem falar em nome dos pobres, mas não conhecem os pobres. É uma esquerda almofadinha, burguesa, pseudo-intelectual, nascida e criada na classe média, que estudou em colégios particulares, fez cursinho pré-vestibular pago com o dinheirinho da mamãe e do papai e, uma vez, adentrados na universidade pública, desandam a defender os direitos dos "pobres" e atacar todos os que não são "pobres" impingindo-lhes o rótulo de exploradores.

O conceito que lhes passa pela cabeça é um grande estereótipo e que eles creem ser uma fiel tradução da realidade. Esse estereótipo é explicitado nos seguintes pré-conceitos:
  • pobre não pensa; nós temos que pensar por eles
  • pobres não sabem escolher certo, temos que escolher por eles.Daí nasce o conceito de guia iluminado, como o que foi atribuido a Stalin, o epíteto de Guia Genial do Povos.
  • as classes exploradoras impingem aos pobres um ideal de consumo para aliená-los; a partir daí a única coisa que os pobres querem é ascender de classe social.
    Conclusão: os guias iluminados têm que destruir esse ideal de ascensão de classe social e substituí-lo pelo ideal da luta de classes, uma luta interminável e que só serve para justificar a manutenção dos iluminados eternamente no poder.
  • pobre, mesmo quando reivindica, não o faz conscientemente; temos que ser a consciência deles.
    Isso ficou claro quando certos "movimentos" tentaram se apossar dos protestos de junho em 2013. E agora, na onda dos rolezinhos a 
    psicanalista Maria Rita Kehl chegou a declarar explicitamente à Folha: "A performance dos rolezinhos funciona como denúncia da discriminação, mas não sei se eles fazem isso conscientemente ou apenas movidos pelo mal-estar de saber que não são bem-vindos nos templos do consumo de uma sociedade que, até o momento, só promoveu inclusão via consumo — e não via cultura, acesso a serviços públicos de qualidade etc.”  
Na declaração acima fica absolutamente claro o preconceito embutido nesse estereótipo que a esquerda criou para os "seus" pobres. Para eles, ser pobre não é apenas uma condição social que possa ser superada com educação e trabalho. Para eles, pobre é uma categoria do Ser, uma condição imutável que traz em seu bojo todo um conjunto de valores éticos, estéticos e culturais. Portanto quem nasce pobre, permanecerá pobre mesmo que sua conta corrente aumente em centenas de milhões.

E, fugindo um pouco do tema, não posso deixar de comentar um aspecto da declaração da psicanalista. Gostaria de informá-la que nem os pobres, nem os ricos, nem os remediados (a classe média, odiada pela Marilen Chauí) têm acesso a serviços públicos de qualidade, simplesmente porque tais serviços inexistem nesse país. Nesse quesito o Brasil é uma nação absolutamente igualitária.

Voltando ao tema. Em resumo, Joãosinho Trinta é quem tinha razão: "Pobre gosta é de luxo. Quem gosta de pobreza é intelectual". Quase meio século já se passou e os "intelequituais" ainda querem que os pobres continuem pobres, enquanto eles se refestelam nas mordomias acadêmicas ou palacianas e tecem teorias sociológicas furadas sobre os "movimentos sociais".






sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Inflação no teto e PIB no fundo

É impressionante a fleugma, para não dizer frieza e desinteresse, com que o ministro Mantega se apresenta ao falar do caos que está se formando na economia brasileira. Ele fala e apresenta aquela cara lustrosa e beatífica como se estivéssemos às portas do paraíso. Ou como se ele não tivesse nada a ver com isso.

Os dados oficiais já indicam que a inflação baterá no teto em 2014. Mas esses dados (IPCA) representam somente uma média do aumento dos preços. Ou seja, existem itens em que o reajuste de preços passa muito de 10% ao ano, enquanto a inflação oficial é de 5,91%. Só como exemplo, em 2013, o valor dos aluguéis subiu em média 12%. Os itens de alimentação subiram 10,7%. Os planos de saúde 8,73% e o transporte escolar, 9,48%. Em resumo, a inflação já bateu no teto e o romperá com estrondo até meados do ano.

Em dezembro, o ministro Guido Mantega já havia dito que "a economia brasileira está crescendo com duas pernas mancas". Se entendi corretamente ele quis dizer que já antecipava o crescimento NEGATIVO do último trimestre de 2013. Em outras palavras, a economia está capengando mesmo, a torto e a direito. Eu diria pro ministro: cabuloso, cara! 
Que mais haveria de dizer, se ele é, supostamente, o executor da política econômica e deveria, se não concorda com as ordens recebidas, alertar a presidenta para os erros que estará cometendo; e se ela insistir, demitir-se. Claro, seria assim em um país normal, não no Brasil.

Se os países tem algo que podemos definir como uma personalidade, uma característica nacional que os distingue, eu diria que o Brasil é um caso sério de psicose maniaco-depressiva. Uma hora somos eufóricos, ufanistas, gastadores do que temos e do que não temos; em outras horas estamos abúlicos, apáticos, sem reação, conformando-nos com as desgraças como se fossem eventos naturais.

Vamos agora, em ano de Copa, enfrentar uma recessão que já se anunciava em 2013 e que vem sendo mascarada pelas maquiagens numéricas da dupla de mágicos do planalto central. E, novamente, estaremos, como no governo Sarney, no pior dos mundos: inflação no teto e PIB no fundo.





quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Desmanche Organizado

O Brasil está se desmanchando rapidamente a olhos vistos. Já desde o governo Lula a infraestrutura está sendo sucateada. São as estradas federais esburacadas e sem a menor condição de segurança. São os portos, há muito obsoletos e de baixa produtividade, e, consequentemente, de custos elevadíssimos, encarecendo as importações e as exportações. E, ainda há quem se espante de o país não avançar nas exportações! 
Dos aeroportos nem se precisa falar, viraram verdadeiras rodoviárias de quinta categoria. Conforto para o passageiro? Bobagem, essa nova classe média que agora também viaja de avião não tem dessas exigências. É isso que paracem pensar as "otoridades".
E a mobilidade urbana? Onde está o transporte público, os metrôs? Só rindo para não chorar. Nem mesmo o elefante branco do trem-bala entre o Rio e S.Paulo, menina-dos-olhos da mãe do PAC, saiu do papel!
O desmanche não se dá, porém, só na infraestrutura. Não, o caso é bem planejado. O objetivo do desmanche é atingir todos os níveis. É fazer do Brasil uma grande, gigantesca, Cuba.
A economia, reorganizada no governo FHC, teve suas premissas mais ou menos respeitadas no governo Lula, mas nesse desgoverno Dilma, foi posta de pernas pro ar. São maquiagens nos números, contabilidades criativas, gastos públicos sem controle, redução do superavit primário, inflação recrudescendo, dólar na estratosfera, juros caminhando de novo para os patamares subdesenvolvidos do passado.
O governo Dilma quebrou a maior estatal do país e a Vale, se ainda não tivesse sido privatizada, estaria quebrada também. No meio dessa bagunça, chamada de gestão, a Caixa Econômica,  para nosso espanto, simplesmente faz desaparecer as contas de millhares de clientes, surrupiando-lhes o dinheiro! Simples assim!
A gracinha da "redução" da conta de luz, custou 22,6 bilhões aos cofres do Tesouro, só em 2013. A renegociação das concessões antes do término dos contratos, impostas pela gerentona,  trouxe uma desconfiança que acabou por afastar em definitivo os possíveis investidores interessados na geração de energia  e nas linhas de transmissão e, como consequência, obrigou o governo a pagar, só no ano passado, 12,7 bilhões às empresas geradoras. 
A esse valor se adiciona ainda 9,9 bilhões que o governo teve que desembolsar para subsidiar o custo da operação das termo-elétricas. Não pára por aí. Há um saldo a pagar de 8,2 bilhões, ainda dessa conta, que deve ser quitado em 2014, além de mais 13 bilhões em ressarcimento de investimentos feitos nas transmissoras de energia. É um festival de bilhões a sair pelas janelas!
A transposição do S.Francisco, nos locais onde se fez alguma coisa, mostra apenas o leito seco de um canal de concreto já cheio de rachaduras e de mato. 
A única ação que, mais ou menos, ainda se traduz em resultados concretos são os investimentos milionários nos estádios, mesmo assim em atraso. E o que já se fez até agora foi devido à pressão da FIFA.
A bandidagem corre solta em todo canto. Ninguém tem segurança mais em lugar algum. Vivemos em plena guerra civil e desarmados. O narcotráfico e suas facções substitui o Estado onde quer. 
Do quê mais necessitamos para tomar nas mãos as rédeas dessa nação? me pergunto. Quanto mais teremos que nos submeter para compreendermos que depende de nós, só de nós e de mais ninguém? Até quando suportaremos esse desmanche organizado?


terça-feira, 14 de janeiro de 2014

O agronegócio é o vilão?

O governo petista tem se esmerado em beneficiar algumas áreas, representantes daquilo que um sindicalista do ABC nos anos 70 chamaria de capitalismo selvagem! Exemplo: a indústria automobilística e os bancos.
Na verdade, a atuação da grande indústria e dos bancos no Brasil está longe de se caracterizar como atividade capitalista, uma vez que são absolutamente avessos ao risco e adoram um financiamento com dinheiro público.
Os bancos vivem e sobrevivem, desde sempre, com recordes atrás de recordes nos lucros, porque seu maior cliente é o governo. Quando esse governo, então, gasta mais do que arrecada, é uma delícia! Já sabem o que vão poder cobrar nas próximas rolagens das dívidas.
A grande indústria também tem grande afinidade com o governo, uma vez que só investe com dinheiro do BNDES - a juros subsidiados, claro - e ainda consegue, de tempos em tempos, uma renúncia fiscal (redução de impostos) que as beneficia.
O governo ainda trata de protegê-los contra ameaças externas e qualquer tipo de concorrência. Senão, vejamos: 
1) No transporte aéreo só existem três empresas no país e a entrada de empresas estrangeiras é proibida. Será por isso que as tarifas aéreas no Brasil são as mais caras do mundo? 
2) A indústria automobilística tem sido amplamente favorecida pelas isenções e reduções de impostos, enquanto investimentos no transporte público continuam "coincidentemente" no nível da indigência.
3) E as construtoras e seus cartéis, digo consórcios? Esse "affair" já é uma história de décadas, que não foi o governo petista que inventou, mas adotou com gosto, disposição e vontade, quando chegou ao poder.
4) As empresas de publicidade e marketing também são casos antigos, revigorados pelo exercício petista do poder. Marcos Valério está aí na cadeia para não deixar mentir.
5) Ainda existem vários outros exemplos, mas, para não alongar muito, basta mencionar as empresas do Eike Batista, cujas dívidas com o BNDES ainda são um ponto de interrogação.
Agora, analisando os números, fica-se sabendo que em 2013 o setor industrial foi responsável por um déficit comercial de mais de 100 bilhões. Enquanto isso, o agronegócio, coitadinho, atacado por todos os lados como responsável pela destruição do meio ambiente e pelas emissões de carbono, foi o responsável sózinho por um superávit de 83 bilhões!
Quais foram as isenções fiscais que beneficiaram esse negócio que alimenta as bocas brasileiras? Qual foi a proteção contra a concorrência estrangeira que o agronegócio teve? E olhe que o agronegócio importa fertilizantes como um dos principais insumos e cujo custo, pela desvalorização da nossa moeda, aumentou em 30% no ano passado!
O agronegócio também, na hora H, é o parceiro mais importante para ajudar a manter a inflação sob controle, pois se a cesta básica subir, adeus reeleição da Dilma.
Como o agronegócio está pulverizado pelo país e não tem a capacidade de cooptação e -por quê não dizer? - suborno, da grande indústria, apesar dos números positivos, apesar de estar segurando a economia do país, impedindo-a de rolar ladeira abaixo, é sempre apontado como o vilão da vez. É de bom tom, é chique, ser contra a agricultura e a pecuária.  Seus inimigos vão desde a Rede da Marina, passando pelos eco-terroristas e ONG's ambientalistas, aos índios, quilombolas e sem-terra. Quase todos subvencionados pelo governo Lula-Dilma.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Cabezas Cortadas

"Cabezas cortadas" é o título de um daqueles filmes delirantes de Glauber, que trata das alucinações de um ex-ditador de um país imaginário chamado Eldorado, mas podia bem ser o título de uma história macabra sobre o Maranhão da família Sarney.
A situação dos presídios naquela terra não deveria nos espantar. Já sendo uma catástrofe vergonhosa no país inteiro as condições carcerárias, não se poderia esperar nada melhor no vice-reino dessa famigerada família, dona do pior Estado do país em IDH.
Como esperar que essa gente, que abocanhou o poder público para se servir dele, vá se preocupar com a situação dos presídios? Não há tolo que possa acreditar que um membro do clã Sarney vá dedicar um segundo de seu tempo a essa preocupação.
Eles tem outras preocupações, sendo a principal delas: como fazer para não largar jamais o osso, como fazer para manter aberto o sistema de drenagem de recursos públicos para o patrimônio privado da família. Se para isso tem que se aliar ao seu antigo pior adversário, aliam-se, não há problema. Apesar de terem sido chamados, por Lula, de ladrões e coisa pior, são capazes de magnanimamente recebê-lo aos beijos e abraços nos palanques, porque já dominam o seu feudo muito antes de Lula aparecer na política e provavelmente continuarão a dominar até muito depois de Lula ter desaparecido.
O que essa família fez e faz ao Maranhão e à política nacional há mais de meio século é um crime hediondo que ficará sem punição, pois eles são blindados.
Roseana conseguiu até retornar ao governo no "tapetão" e agora, depois de todas as mortes (62 mortos e algumas cabeças cortadas), a governadora, ao lado do ministro da Justiça, que ficou mudo e saiu calado, diz que a culpa é do relatório, que, segundo ela, difunde "inverdades". 
E o governo Dilma pisa em ovos para não criar problemas com a todo-poderosa família Sarney. Quando qualquer rebelião acontece nos presídios de S.Paulo e a polícia reprime, o governo federal é o primeiro a gritar que "isso é uma barbárie...", etc.
Agora que se trata de uma carnificina produzida por facções atuando dentro de presídios sob a gestão de um governo aliado, ninguém diz nada, não há uma manifestação oficial. O procurador geral da República chegou a pedir a intervenção federal do Estado, mas o governo, obviamente, pôs os panos quentes habituais.
Como disse antes, a situação dos presídios maranhenses não deveria nos espantar, mesmo assim espanta quando vemos os vídeos da barbárie a correr solta, quando percebemos que o Estado brasileiro não tem capacidade sequer de enfrentar esses PCC's e facções similares. Mesmo dentro das prisões são eles que ainda ameaçam, subornam e mandam. São verdadeiramente um Estado dentro do Estado e crescem cada vez mais devido à nossa incompetência como povo. Viva o Eldorado!







quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Indigência governamental

O governo Dilma quer fazer da incompetência uma virtude. Com a maior cara de pau, a ministra barbie, Deisi Hoffman, vem a público dizer que o aeroporto de Cuiabá não ficará pronto para a Copa e que será então coberto por uma lona! Claro que não será uma lona qualquer, será uma lona especial (caríssima, deve ser) e que o aeroporto vai ficar muito bonito. Que vexame!
A presidenta que anunciava a construção de oitocentos, repito, oi-to-cen-tos, aeroportos em seu governo, vai usar uma prosaica lona para acabar o inacabado.
E acham tudo normal.
Claro que na hora de anunciar que vai ter que cobrir o aeroporto com lona preta não é a Dilma que comparece à frente das câmeras. Para isso ela tem 39 amarra-cachorros, digo, ministros, que podem muito bem cumprir essa perfunctória função. 
À Dilma fica reservada a hora das bravatas e das promessas mentirosas, como aquela em que ocupou o horário nobre da TV para anunciar uma redução no preço da energia elétrica, que ninguém sabe, ninguém viu.
E tome prepotência, tome autossuficiência! 
O maior problema dos obtusos com poder é que eles se acham inteligentes e ninguém lhes diz que não são. Daí, seguem cometendo uma burrada atrás da outra, um erro atrás do outro, se achando o máximo e o país é quem acaba se danando.
Pelo andar da carruagem essa Copa promete. Humoristas, preparem o repertório e a verve, assunto não há de lhes faltar!

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

O inferno são os outros

Por mais que a imprensa publique, por mais que as pesquisas revelem que Dilma já estaria antecipadamente reeleita, eu não acredito. Não acredito nas pesquisas porque, em primeiro lugar, são encomendadas e ninguém desagrada ao cliente. Não estou dizendo que as pequisas são falsas ou fraudadas, mas sabe-se que as estatísticas prestam-se todo tipo de interpretação. Há até um dito jocoso que diz que "Estatística é a arte de mentir com os números".

Em segundo lugar, porque, se estivessem certas, não precisaríamos de eleição; bastava fazer uma pesquisa no dia e pronto. Por mais caro que os "vox populi" da vida cobrem, isso ainda ficaria bem mais barato que montar por todos os rincões do país a parafernália das urnas eletrônicas, supostamente indevassáveis e à prova de fraudes. Quem conhece um pouquinho da área de TI sabe como são "indevassáveis" os segredos eletrônicos, a NSA que o diga, mas vá lá, aceitemos a lisura das urnas.
De qualquer modo o raciocínio continua válido: se pesquisa fosse eleição, pra quê eleição?

Entre o momento atual e a eleição propriamente dita muita água passará embaixo da ponte. As manifestações de junho do já saudoso 2013 não pegaram a todos de surpresa?! Coisas podem acontecer ainda em 2014 que não estão nos algoritmos das tais pesquisas. Portanto aqui aplica-se o velho ditado mineiro: "eleição e mineração, só depois da apuração".

É muito cedo para se cantar a vitória da Dilma, tanto que as hostes petistas estão em pé de guerra, acusando a todos os que deles discordam de serem simplesmente... golpistas! É isso mesmo, quem não quer a reeleição da Dilma está querendo é dar um golpe, pois, afinal, o "pudê" está garantido a eles para sempre, né?
O PT tem uma característica psicopatológica que mereceria um estudo acadêmico: gosta de acusar os outros de fazerem exatamente o que eles estão querendo ou prestes a fazer. Quando vão roubar o Erário, acusam os outros de ladrões. Quando vão se aboletar nas mordomias e nos privilégios acusam os outros de serem parte da elite insensível. E quando querem golpear a democracia acusam os outros de golpistas. 
Até parece que Sartre, aquele velho gagá da filosofia, já sabia dessa estratégia quando escreveu em sua peça "Porta Fechada" (¹): "O inferno são os outros!" (²).

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Notas: (¹) No original: "Huis Clos"
          (²) "L'enfer c'est les autres"

domingo, 5 de janeiro de 2014

Fundo do poço

Terminou o ano em que "o bicho ia pegar" e agora vamos ter que enfrentar o ano da Copa. Melhor seria o chamarmos, desde já,  "o ano do Caos". O pessimismo se justifica diante de todos os erros e problemas que o governo Dilma veio acumulando, disfarçando e maquiando em 2013 e que fatalmente vão estourar nas nossas contas em 2014.
O ministro Mantega antecipou que as contas fecharam em superávit, mas todos sabem que esse superávit é maquiado e que, se não fossem as receitas extraordinárias do leilão do pré-sal (15 bilhões), a conta fecharia em deficit. Em 2014 não haverá outra receita do pré-sal, mas as despesas correntes aumentarão em função do desregramento de ano eleitoral. É por isso que o "mercado" está nervoso, não por causa do ano que passou.
Estamos com o dragão da inflação tentando arrombar a nossa porta, a economia patinando sem sair do lugar, o desemprego ameaçando voltar com força logo depois que acabar a Copa e o governo sem direção alguma, tentando apenas reeditar a demagogia lulista para a reeleição. Antes disso porém enfrentaremos o caos da falta de mobilidade urbana, da sujeira nas cidades, da escalada dos preços, do aumento da corrupção e da violência. Temo que perto da Copa a situação se torne insustentável. 
A mágica não funciona duas vezes e as mentiras de Dilma já não "colam" mais, portanto a capacidadde de enganar a população parece ter se esgotado.
Se for isso, 
Basta que a oposição seja minimamente eficaz para derrubar esse castelo de cartas que o PT veio construindo nesses 11 anos de mentiras e más intenções disfarçadas de política progressista. Se isso acontecer, apesar dos problemas que inevitavelmente teremos pela frente, 2014 terá sido um ano benfasejo.



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